Um arquiteto supervisiona uma obra em andamento, checando todos os pátios da obra para ver se tudo vai conforme o planejado. No terreno haviam sete canteiros. Em três o arquiteto notou um problema. Um pedreiro e sia enxada estavam parados. Sem entender o que estava acontecendo ele foi conferir. Chegando lá, enquanto o arquiteto questionava a preguiça do trabalhador, acabou esquecendo sua caneta em uma mesa.
Se achando no direito de ser autoritária, a caneta desaforada diz à enxada:
- Vá trabalhar! Essa é a sua obrigação.
E a enxada nada disse.
A caneta mais uma vez:
- Ei! Não está me ouvindo? Vá trabalhar, cumpra seu serviço.
E a enxada continua calada. Não satisfeita a caneta começa a falar novamente citando suas qualidades:
- Você não entende seu superior. Sou eu quem sempre está presente na hora de desenhar os esboços de obras. Sou eu quem sempre está junto do arquiteto chefe.
- Você não vê, sou muito melhor que você! A enxada pouco ligava.
- Você não serve para nada, apenas para girar a massa.
Depois de ouvir tudo calada, a enxada retrucou:
- Sou tão imprestável que sem mim essa obra não iria para frente e sem mim quem viraria a massa, você? Não, apenas eu faço isso. Sem mim como conseguiriam empilhar os tijolos lado a lado, esse prédio não iria para frente sem minha ajuda.
Ouvindo a conversa de longe o vergalhão interrompeu:
- Ei! Vocês duas parem agora! Vocês não estão vendo que essa briga é desnecessária, aqui nessa obra cada um tem sua importância.
- Você caneta, é quem desenha os projetos de obra e você enxada ajuda todos mexendo a massa, afinal esses são seus deveres, ninguém é melhor do que ninguém, somos todos iguais.
No final da conversa a caneta e a enxada viram que a discussão foi em vão, afinal cada uma é importante a sua maneira.
Mensagem: Existe o preconceito contra pessoas simples, só proque não são iguais a você. É o maior erro que se pode cometer. Afinal somos únicos, cada um com sua importância.
Autores: Hully, Mayara, Thaís, Thayná, Felipe, Geisson Turma: 1003
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